Série virtudes: Você crê que o bem é melhor que o mal?
“Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” (Rm 12. 21)
É bastante claro para a maioria das pessoas o que é bem e o que é mal. Sabemos que Deus é o representante máximo de todo bem e que o diabo é o representante máximo de todo mal. Sabemos também que o bem é sempre mais forte do que o mal; isso é algo que a maioria das pessoas assina embaixo, porém, na prática, nem sempre vivemos o que acreditamos e professamos.
Se o bem é mais forte do que o mal, se ele é melhor do que o mal, se cremos nisso, logo nossas atitudes deveriam ser sempre visando o bem. Mas será que é assim que acontece em nossa vida? Não! Muitas vezes contribuímos muito mais com o mal do que com o bem. O texto nos propõe um desafio em forma de mandamento: “Não te deixes vencer do mal…” (Rm 12. 21)
O mal sempre busca superar o bem e em determinados momentos alguns são vencidos por ele. Não é o bem que é derrotado, mas nós, porque somos passíveis da derrota para o mal. O desafio é não permitir a vitória do mal em nossa vida, termos uma firme convicção e ação, usando o bem como a principal arma de guerra, destruindo o mal que vir sobre nós, através de Jesus Cristo e de nossa firme conduta voltada para a vontade de Deus que representa todo o bem.
Mas como vencer o mal, sendo ele tão forte? “vence o mal com o bem.” (Rm 12. 21).O grande segredo na vida do cristão é usar o bem como uma arma celestial da qual nenhum mal pode vencer. O bem não tem limites para ser usado. Ele vem do próprio Deus em medidas abundantes e transbordantes para que seja usado por nós, principalmente, para humilhar o mal e derrotá-lo.
Às vezes consideramos erroneamente que o mal venceu em determinada situação, e isso pode acontecer, pois o mal tem poder de nos vencer, mas nunca o de vencer o bem. O bem sempre triunfará sobre o mal, pois Deus é o seu sustentador e todo bem emana Dele.
A grande questão é: As pessoas querem usar o bem, querem vivê-lo, se aliar a ele, fazer dele parte de suas vidas e de suas ações? Talvez o principal problema do mundo seja que as pessoas acreditam em muitas coisas, mas, de verdade, não as vive verdadeiramente em suas vidas, o que faz a sua “crença” um refugo sem utilidade.