Perdeu tudo e continuou próspero! Como assim?!
Ele era bom e honesto, temia a Deus e procurava não fazer nada que fosse errado. Ele era um exemplo de caráter, de valores e de prosperidade em todos os sentidos da vida. Um exemplo de homem em seus dias.
Se vivesse em nossos dias, talvez fosse apontado por diversas pessoas como um modelo do “bem sucedido homem de Deus”. Modelo de vitória e de unção. Talvez fosse até convidado para aparecer em algum comercial de TV de alguma igreja, dizendo “Eu sou a igreja X”.
Viveu muitos e muitos anos dessa forma, mas, de súbito, algumas notícias surpreendentes começaram a chegar aos seus ouvidos:
“Nós estávamos arando a terra com os bois, e as jumentas estavam pastando ali perto. De repente, os sabeus nos atacaram e levaram tudo. Eles mataram à espada os empregados…” (Jó 1. 14-15)
“…veio outro empregado e disse: —Raios caíram do céu e mataram todas as ovelhas e os pastores…” (Jó 1. 16)
“…chegou um terceiro, que disse: —Três bandos de caldeus nos atacaram e levaram os camelos. Eles mataram à espada os empregados…” (Jó 1. 17)
“…chegou mais um, que disse: — Os seus filhos e as suas filhas estavam no meio de um banquete na casa do seu filho mais velho. De repente, veio do deserto um vento muito forte que soprou contra a casa, e ela caiu em cima dos seus filhos. Todos eles morreram…” (Jó 1. 18-19)
“Aí Satanás saiu da presença do SENHOR e fez com que o corpo de Jó ficasse coberto de feridas horríveis, desde as solas dos pés até o alto da cabeça. Jó sentou-se num monte de cinza e pegou um caco para se coçar.” (Jó 2. 7-8)
Puxa! Que fase, hein?! Parece que toda a prosperidade que Jó tinha foi exterminada diante de seus olhos. A grande pergunta é: Jó deixou de ser próspero após perder tudo?
Na verdade, Jó não perdeu tudo! Restou-lhe o principal, aquilo que realmente era a [parte abundante] de sua vida. Para os padrões humanos e doutrinários de alguns (E de algumas igrejas) a abundância está nos bens, na saúde, nas conquistas, no material. Sem essas coisas não há prosperidade, pregam alguns. Mas a prosperidade de Jó estava em sua fé e temor a Deus, por isso a sua prosperidade verdadeira não o abandonou com suas perdas materiais, pelo contrário:
“Então Jó se levantou e, em sinal de tristeza, rasgou as suas roupas e rapou a cabeça. Depois ajoelhou-se, encostou o rosto no chão e adorou a Deus. Aí disse assim: —Nasci nu, sem nada, e sem nada vou morrer. O SENHOR deu, o SENHOR tirou; louvado seja o seu nome!” (Jó 1. 20-21)
Quem de nós seria capaz de colocar em prática, diante de Deus e das pessoas, maior prosperidade do que esta de Jó com essas suas palavras?
É claro que Jó ficou triste por tudo que estava vivendo. Ninguém quer viver uma vida de dores e perdas. No entanto, ele demonstrou que a prosperidade verdadeira não são coisas palpáveis, antes, é aquilo que nós somos e vivemos diante de Deus. Ou como Jesus Cristo ensinou, é o tesouro ajuntado no céu que, diga-se de passagem, Jó tinha em grande abundância e que ninguém poderia tomar dele!
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