Jesus disse que Seus servos fariam milagres maiores do que os que Ele fez?

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |
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Você Pergunta: Jesus disse nos evangelhos que nós, seus servos, faríamos milagres maiores do que os que Ele fez. A minha dúvida é por que isso não acontece no dia a dia? Ou seja, por que não temos visto esses milagres acontecendo em nossos tempos?

A discussão sobre a profecia de Jesus, quando ele diz sobre as obras que seus discípulos fariam, sempre gera debates intensos:

“Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai” (João 14:12).

Já ouvi de diversas pessoas a frase “Jesus disse que faríamos obras maiores do que as Dele”. De fato, esse versículo é muito citado, especialmente por aqueles que apreciam igrejas com ênfase na teologia da prosperidade e na manifestação de milagres como prova do agir de Deus. 

Muitos líderes são avaliados pela demonstração de um “poder” visível, pois interpretam essa passagem como uma promessa de milagres espetaculares que confirmariam sua autoridade como homens de Deus. 

Contudo, para compreendermos o que Jesus realmente quis dizer, precisamos analisar com cuidado o contexto e os elementos presentes no seu ministério.

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Os milagres realizados por Jesus

Ao longo de seu ministério terrestre, Jesus realizou obras extraordinárias que deixaram uma marca profunda na história. Suas ações não se limitavam a simples curas; elas demonstravam o poder de Deus, a autoridade do Senhor e, acima de tudo, o amor redentor do Criador pela humanidade. Podemos destacar alguns desses milagres:

  • Devolveu a visão a cegos: Restaurou a visão daqueles que viviam na escuridão, simbolizando não só a cura física, mas também a iluminação espiritual.
  • Fez paralíticos andarem: Restaurou a mobilidade e a esperança de pessoas que, à primeira vista, pareciam estar condenadas à inatividade.
  • Ressuscitou um morto que já estava em decomposição havia quatro dias: Um feito impressionante que demonstrou o poder sobre a morte e a promessa de vida eterna.
  • Transformou água em vinho: Uma ação que não só salvou uma festa de um potencial constrangimento social, mas também revelou o domínio de Jesus sobre a natureza.
  • Curou leprosos: Acolheu e restaurou a dignidade daqueles que eram marginalizados pela sociedade.
  • Controlou uma tempestade: Em um ato que demonstrava autoridade sobre os elementos da natureza, acalmou os ventos e as ondas.
  • Curou um mudo: Deu voz àqueles que, por motivos físicos, estavam silenciados.
  • Alimentou uma multidão com cinco pães e dois peixes e, em outra ocasião, alimentou outra multidão com sete pães e alguns peixinhos: Esses milagres revelaram a compaixão de Jesus e a capacidade de Deus de suprir todas as necessidades.
  • Andou sobre o mar: Demonstrou o domínio sobre as leis da natureza, desafiando as expectativas humanas.
  • Curou uma orelha decepada: Num ato de compaixão e restauração, corrigiu o mal causado e mostrou a misericórdia de Deus.
  • Ressuscitou após morrer: O ápice da vitória sobre a morte, assegurando a todos a esperança da ressurreição e da vida eterna.

Essas obras foram realizadas com um propósito claro: revelar a identidade divina de Jesus e preparar o caminho para a salvação oferecida a toda a humanidade.

Uma reflexão sobre as obras maiores

Diante de tais milagres, é natural perguntar: alguém, após Jesus Cristo, conseguiu realizar obras – no sentido de milagres e acontecimentos extraordinários – que se equiparem ou até superem aqueles feitos por Ele? 

Ao longo da história, muitos relatos e testemunhos de milagres surgiram, mas nenhum deles, de forma comprovada e universal, se igualou ao conjunto de obras realizadas por Jesus durante seu ministério de apenas três anos. 

A trajetória de Jesus foi singular e repleta de sinais que apontavam para a divindade e o cumprimento das profecias messiânicas.

Se você conhece algum exemplo de alguém que, como servo de Deus, tenha realizado milagres que superem os de Jesus, entre em contato comigo, para que possamos ampliar essa discussão. Mas, sinceramente, em toda a minha pesquisa não encontrei nem quem chegasse perto!

O verdadeiro significado das “obras maiores”

A análise atenta do contexto de “João 14:12” nos leva a compreender que as “obras maiores” não se referem necessariamente a milagres mais espetaculares em termos de demonstração visível do poder divino. 

Se observarmos as limitações impostas à encarnação de Jesus, entendemos que seu ministério teve um tempo restrito e um alcance territorial limitado. Jesus, enquanto homem, cumpriu sua missão em um período de apenas três anos. Esse tempo, embora breve, foi suficiente para realizar milagres que jamais poderiam ser repetidos em escala durante uma vida humana.

Ao afirmar que seus discípulos fariam “as obras que eu faço e outras maiores fará”, Jesus direcionava sua promessa para um momento futuro, que se concretizaria com a ascensão e o envio do Consolador, o Espírito Santo. 

Esse envio não visava apenas a continuidade dos milagres, mas sim a expansão da obra de Deus de forma incomparavelmente ampla.

Após a partida de Jesus, os discípulos receberam o Espírito Santo, o qual os capacitou a levar adiante o ministério e a mensagem de salvação. Esse poder não se limitava à realização de milagres isolados, mas à propagação do evangelho a um mundo que se estendia bem além das fronteiras da Palestina. 

A missão dos apóstolos transformou a história da humanidade, pois o evangelho se espalhou por diversas nações e culturas. Essa expansão foi, sem dúvida, uma “obra maior” no sentido de impacto e alcance, comparado às obras físicas que Jesus realizara.

A expansão do reino de Deus

As “obras maiores” mencionadas por Jesus referem-se, na verdade, à extensão e profundidade do Reino de Deus. Enquanto o ministério de Jesus se restringiu a uma área geográfica limitada e a um tempo específico, os discípulos, agora capacitados pelo Espírito Santo, puderam levar a mensagem de salvação para quase todo o mundo conhecido na época.

Essa expansão representou uma transformação radical na história, pois a mensagem do evangelho se tornou acessível a diversas nações, culturas e povos.

Ao compreender essa perspectiva, fica evidente que a obra de Deus não está restrita à realização de milagres espetaculares como as realizadas por Jesus. 

As “obras maiores” são, sobretudo, a disseminação da fé, o estabelecimento de comunidades cristãs e a transformação de vidas através do poder do evangelho. Essa é a marca de um Reino que se expande sem fronteiras, impactando gerações e transformando realidades.

Portanto, a expectativa de ver, nos dias atuais, milagres extraordinários como os de Jesus pode ser fruto de uma interpretação literal e descontextualizada de “João 14:12”

Jesus, ao prometer que seus servos fariam obras maiores, estava antecipando a transformação do mundo por meio do Espírito Santo e a expansão do Reino de Deus. Essa expansão se manifesta na disseminação do evangelho, na multiplicação dos discípulos e na transformação das sociedades, e não necessariamente em milagres sobrenaturais de grande magnitude.

Em resumo, o foco do versículo não é a exibição de poderes miraculosos comparáveis aos de Jesus, mas sim a ampliação da obra de Deus. As “obras maiores” estão ligadas ao alcance da mensagem de salvação e à transformação que essa mensagem promove em escala global. 

Assim, ao invés de buscarmos sinais milagrosos como forma de validação, somos convidados a refletir sobre o impacto duradouro do evangelho e a importância do Espírito Santo em nossas vidas.

Essa interpretação amplia nosso entendimento sobre a missão dos servos de Cristo: não se trata de uma competição de milagres, mas de uma colaboração na construção de um Reino que transcende o tempo e o espaço. 

A verdadeira evidência do agir de Deus se revela na vida transformada, na esperança renovada e na comunidade de fé que se forma quando o evangelho é proclamado com amor e verdade.

Espero que este estudo ajude a esclarecer a questão proposta, evidenciando que as “obras maiores” de que Jesus falou se referem à grandiosidade da missão e ao alcance do Reino de Deus, realizado através do poder transformador do Espírito Santo, e não meramente à repetição ou ampliação dos milagres realizados durante seu ministério terreno.

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