Qual é o poder que as palavras têm segundo a Bíblia?

VOCÊ TEM UM MÉTODO? A grande maioria das coisas precisa de um método para ser feita! Como fazer um bom arroz, soltinho na panela? TEM MÉTODO!

Como construir uma bela casa? TEM UM MÉTODO! Não dá para começar a construir pelo telhado, não é mesmo?

E para estudar a Bíblia e entendê-la bem, precisa de... acertou: MÉTODO!

Mas por que muita gente acha que ESTUDAR A BÍBLIA pode ser de qualquer jeito, sem MÉTODO?

Eu sou o Presbítero André Sanchez e MEU MÉTODO de ensino da Bíblia já ajudou mais de 25 mil pessoas (sim, é esse número mesmo, eu não digitei errado) a estudarem a Bíblia COM MÉTODO e ENTENDIMENTO GARANTIDO!

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Mas te digo que funciona para QUALQUER PESSOA! Em qualquer rotina de vida! É um método testado por milhares de pessoas, por isso, funciona! É como cozinhar um arroz soltinho! Qualquer pessoa faz, claro, usando um bom MÉTODO!

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Você Pergunta: Uma vez fui orientado por um amigo meu que frequentava uma igreja evangélica que eu só deveria dizer palavras profetizando coisas grandes, dizer palavras que atraíssem aquilo que eu queria para minha vida, pois as palavras têm poder de fazer acontecer as coisas! É isso que a Bíblia diz sobre o poder das palavras?

Caro leitor, precisamos de certo equilíbrio nessa questão para avaliar se realmente as (nossas) palavras têm poder e que tipo de poder é esse que elas têm.

Sabemos que a Palavra de Deus tem poder ilimitado, inclusive de realizar coisa “do nada” como foi na criação do mundo, por exemplo.

Mas esse tipo de poder também foi dado às nossas palavras, enquanto filhos de Deus? Alguns acreditam que sim! Mas a realidade é outra!

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Qual é o poder que a nossa palavra tem?

(1) Sabemos que as palavras que saem da nossa boca não têm um poder sobrenatural de realizar nada, pois, caso tivessem, poderíamos, por exemplo, começar a dizer agora mesmo para a violência acabar, para as guerras deixarem de existir, para as doenças serem curadas, etc.

Resolveríamos todos os problemas do mundo, não é verdade? Sabemos que não temos esse poder através de simplesmente mencionar palavras.

(2) Ao mesmo tempo, podemos notar que as palavras têm poder de trazer consequências boas ou ruins dependendo da forma com que são mencionadas.

Por exemplo, um pai que somente critica o filho poderá prejudicar a confiança do filho e trazer tristeza ao coração dele.

Um marido que nunca elogia sua esposa, antes, só a menospreza com palavras, poderá trazer problemas ao seu casamento.

Alguém que usa as palavras de forma ríspida arrumará muitas brigas. Uma pessoa que é acostumada a usar palavrões pode magoar alguém.

Uma pessoa que fala demais poderá ser taxada de fofoqueira ou mesmo não cumprir acordos, pois fala sem refletir. Esse é o tipo de “poder” que as palavras têm.

(3) O fato de fazer um comentário, falar palavras sobre coisas grandiosas, dizer que vai alcançar grandes prosperidades, isso tudo por si só não fará as coisas ocorrerem.

As palavras não tem poder de fazer isso por si só. Isso é besteira. É dar um poder que a palavra não tem.

Como já vimos, palavras têm poder de gerar influência e consequências, porém, o uso delas como um tipo de “mágica”, ou seja, apenas dizer e achar que tudo se concretizará, não é o uso bíblico das palavras!

(4) É importante observar que a Bíblia traz orientações sobre as palavras que dizemos para que as usemos com sabedoria e aproveitemos esse poder que as palavras têm.

Ela nos diz que não devemos usar palavrões, que nossas palavras devem edificar e transmitir graça aos que ouvem:

“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem.” (Efésios 4:29).

Também diz que nossas palavras devem ser equilibradas e sensatas: “Tenham uma conversa agradável e sensata, pois assim vocês terão a resposta certa para todo o mundo.” (Cl 4:6 – Bíblia Viva).

A Bíblia ainda traz outras diversas orientações sábias para o bom uso das palavras, sempre com esse poco nesse poder de influência e geração de consequência, que é o poder que a nossa palavra tem. Por exemplo em Provérbios 12:6; Provérbios 14:23; Provérbios 15:23; Provérbios 24:26.

Assim, podemos concluir que as palavras têm poder, mas não um poder sobrenatural como alguns insistem em pregar, mas um poder de gerar consequências boas ou ruins dependendo de como são usadas.