5 sacríficos que você precisa fazer para ter uma família abençoada
Você Pergunta: Presbítero, minha grande luta na vida é para ter uma família abençoada! Apesar de eu e meu marido sermos crentes, ainda temos muitos problemas no casamento e com nossos filhos e temos dificuldade em lidar, o que causa muita confusão em meu lar. Pode me ajudar sobre isso? Como a Bíblia nos orienta a tratar essas questões da família?
Quem não quer ter uma família abençoada? Ter uma família abençoada é o sonho de todos! Porém, entre a realização desse sonho e a realidade que temos de construir com nossas atitudes, existe uma grande distância. Isso acontece porque é mais fácil sonhar do que realizar.
Muitos sonham, por exemplo, com um casamento feliz, mas não estão dispostos a ter as atitudes necessárias para ter esse casamento dos sonhos. Não querem fazer os sacrifícios que precisam ser feitos! Aí a conta não fecha.
O sonho não se realiza e ficamos frustrados. Por isso, quero compartilhar cinco sacríficos que necessariamente precisamos fazer para ter uma família abençoada.
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Sacrifícios para ter uma família feliz
(1) Adaptar-se às diferenças
Dentro de uma casa o que mais teremos são diferenças. O pai é diferente da mãe, que é diferente do filho, que é diferente do outro filho e de outros parentes, etc.
“Cresceram os meninos. Esaú saiu perito caçador, homem do campo; Jacó, porém, homem pacato, habitava em tendas” (Gênesis 25:27).
As diferenças deveriam ser um fator que nos complementasse, mas, em muitas famílias, a diferença é o que separa:
“Isaque amava a Esaú, porque se saboreava de sua caça; Rebeca, porém, amava a Jacó” (Gênesis 25:28).
Todos sabemos a grande problemática que houve na família de Jacó, pois ele e a esposa não souberam adaptar-se às diferenças, antes, fizeram delas um motivo de divisão no próprio lar!
Precisamos fazer o sacrífico de compreender e superar as diferenças (principalmente aquelas que não gostamos).
Amar o diferente deve ser a nossa escolha diária. Isso evitará problemas desnecessários e promoverá a paz e a união da família.
(2) Perdoar setenta vezes sete
Pessoas que vivem tão próximas, tão expostas umas às outras, certamente se magoarão em algum momento. Isso é inevitável. Somo seres complicados, sujeitos às circunstâncias da vida que, vez ou outra, nos fazem ferir alguém e também sermos feridos.
Dentro de uma família onde não se exercita o perdão nunca haverá paz e contentamento. O perdão é essencial, quantas vezes for necessário.
Exercitar o perdão resolve os maiores conflitos e cura as maiores dores. Mas é inegável que o perdão é daquelas coisas mais difíceis. Mas é um sacrifício que vale muito à pena. Experimente perdoar.
Precisamos lembrar que não perdoar, que guardar mágoas sem exercer o perdão, bloqueia bênçãos de Deus para nossa vida:
“se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mateus 6:15).
(3) Dialogar sempre
Guardar as mágoas, julgar, condenar as pessoas de nossa família dentro de nossa mente ou mesmo para outras pessoas parece um caminho bem mais simples do que sentar e dialogar sobre os assuntos que nos angustiam e chateiam, sobre nossos problemas.
O sacrífico de resolver as coisas com o diálogo é um dos mais preciosos em uma família que busca a felicidade. Sem diálogo o que sempre vai prevalecer é a desconfiança.
Com o diálogo os maiores problemas são solucionados com confiança na palavra um do outro. As pessoas da sua família precisam ver em você alguém sempre disposto a ser um pacificador que usa o diálogo para construir pontes!
(4) Solucionar problemas difíceis juntos
Problemas têm o poder de separar famílias quando cada um os enfrenta sozinho. Mas famílias inteligentes têm a capacidade de usar os problemas para se unirem ainda mais.
Por isso, é sempre bom que todos os entes familiares saibam o que está ocorrendo, o que tem tirado a paz de algum dos familiares, a fim de que as cargas sejam divididas e, dessa forma, a família seja edificada pelos problemas e não destruída por eles.
Foi o que a rainha Ester fez, quando um grave perigo ameaçou sua família, seu povo! Ela convocou todos a uma união de propósitos para buscar o livramento que precisavam:
“Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais, nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; eu e as minhas servas também jejuaremos. Depois, irei ter com o rei, ainda que é contra a lei; se perecer, pereci” (Ester 4:16).
Eu gosto muito de cultivar uma frase dentro de minha família: “se um problema mexeu com um, mexeu com todos”.
(5) Manter sempre Jesus no centro da família
Uma família unida em torno do temor ao Senhor será uma família abençoada, passe ela por qualquer tribulação fácil ou difícil.
Em tempos de tanta correria, muitas famílias têm esquecido de adorar o Senhor Jesus dentro de suas casas, dentro de suas relações familiares.
Isso tem criado famílias doentes espiritualmente e, por muitas vezes, famílias que sofrem grandes perdas por não cultivarem o alicerce da família, que é Jesus.
O salmista observou isso muito bem: “Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela” (Salmos 127:1).
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