Os 4 grandes poderes das palavras que dizemos segundo a Bíblia
Você gosta de conversar todos os dias? Certamente, se você for uma pessoa normal, todos os dias sente certa necessidade de dialogar com pessoas, de expor suas ideias, pontos de vista e outras questões. Pode ser pessoalmente, pela internet, telefone, enfim, de diversas formas.
A comunicação é um desejo natural de todos nós. E por ser natural e comum, muitas vezes não nos damos conta dos quatro grandes poderes que nossas palavras podem ter. Saber desses poderes é muito importante para que possamos usá-los com sabedoria e da melhor forma possível.
Mas antes de falar desses quatro poderes, é preciso abrir um parêntese aqui: Algumas pessoas acreditam que as nossas palavras têm poderes sobrenaturais quando ditas.
Porém, essa não é a realidade. A nossa palavra não é como a palavra de Deus, que tem poder ilimitado. O poder que nossas palavras têm é limitado ao campo de atuação delas e de suas consequências.
Não temos qualquer poder de sair por aí declarando coisas como se somente a nossa voz tivesse algum poder. Sobre isso, escrevi um outro estudo: É verdade que as palavras têm poder?
Mas, evidentemente, nossas palavras têm sim certos poderes que iremos conhecer agora:
Os 4 grandes poderes das palavras que dizemos
(1) O Poder terapêutico da palavra
Algo terapêutico é algo que cura, que sara, que tem propriedades medicinais. Em sua exposição sobre a língua, Tiago nos indica esse poder de “curar” que as nossas palavras podem ter:
“Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo” (Tiago 3:2).
Nossas palavras têm certo poder sobre nosso corpo e também sobre a vida de outras pessoas. Provérbios 16:24 nos ensina que “Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo”.
O bom uso das palavras tem o poder de trazer bênçãos preciosas em nossa vida e na vida de outras pessoas. Podem curar corações deprimidos, indicar caminhos para perdidos, animar almas cansadas e sobrecarregadas. Por isso, usar palavras para “curar” pessoas é um bom poder que podemos extrair das palavras.
(2) O Poder influenciador da palavra
Quando Tiago fala da língua ele destaca o poder influenciador que ela tem usando dois exemplos: o freio e o leme.
“Ora, se pomos freio na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o corpo inteiro. Observai, igualmente, os navios que, sendo tão grandes e batidos de rijos ventos, por um pequeníssimo leme são dirigidos para onde queira o impulso do timoneiro” (Tiago 3:3-4).
Tanto o freio usado no cavalo, quanto o leme usando nos navios, conseguem influenciá-los. Essa influência pode ser boa, evitando acidentes. Mas pode ser má, levando a terríveis consequências. As nossas palavras também são assim.
Podemos usar o poder influenciador delas para o bem ou para o mal. Muitos homens malignos de nossa história fizeram isso. Hitler usou o poder influenciador da palavra para levar seu povo a apoiá-lo em atrocidades.
Martin Luther King Jr., ao contrário, usou o poder influenciador da palavra para lutar contra as injustiças sociais em seu país.
(3) O Poder destrutivo da palavra
Tiago ainda usa mais duas figuras interessantes: o fogo e o veneno (Tiago 3:6,8). A aplicação dele mostra o poder destruidor de uma única fagulha para destruir um bosque e também o poder mortífero do veneno.
Nossas palavras também têm esse poder tanto contra nós mesmos quanto contra as outras pessoas. O poder destrutivo dos palavrões, das ofensas, das humilhações, exemplificam muito bem esse poder devastador que o uso das nossas palavras podem ter.
Relacionamentos, famílias, governos e muitas outras coisas já foram destruídas por esse poder maligno do mau uso das palavras.
(4) O Poder saciador da palavra
Agora as figuras usadas no texto bíblico são o fruto e a água (Tiago 3:11-12). Esses dois elementos têm em si o poder saciador.
O fruto sacia a fome, a água, a sede. Nossas palavras podem ser usadas para saciar corações que estão sedentos, para abençoar vidas que estão desnutridas.
Tudo depende de qual “árvore” colhemos os frutos e de qual fonte pegamos a água. A fonte amarga gera palavras amargas. A árvore com frutos não comestíveis gera apenas desilusão e desalento.
Por isso, o servo de Deus deve buscar nas fontes mais abençoadas e nas árvores mais frutíferas as boas palavras para abençoar não só a sua vida como também a do próximo.
Vale lembrar que Jesus disse que Ele é a água da vida e que ele é a videira verdadeira. Excelentes fontes para buscarmos boas palavras, palavras de bênção para usarmos no dia a dia.
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