A história de Jonas ser engolido por um peixe é inventada!

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |
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Você Pergunta: Como Jonas poderia ter sido engolido por um peixe e ter sobrevivido tanto tempo dentro da barriga do animal, com todos os ácidos que ficam no estômago do bicho? Eu sei que você vai dizer que foi um milagre de Deus, mas será que esse texto não é simbólico, utilizando uma figura para trazer uma lição aos leitores? Pode analisar isso e trazer um estudo, por favor?

Caro leitor, a história de Jonas, narrada no livro que leva seu nome, é um dos relatos mais impressionantes das Escrituras. Um homem engolido por um grande peixe e mantido vivo por cerca de três dias é algo que desafia a compreensão humana.

Essa narrativa é, muitas vezes, alvo de debates: teria Jonas realmente passado por essa experiência ou essa é uma figura simbólica usada para ensinar lições espirituais, já que era muito comum os judeus criarem ensinos por parábolas?

Vamos explorar o tema com base nas Escrituras e nas evidências fornecidas por outros textos bíblicos (contexto amplo).

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Jonas engolido por um grande peixe é uma parábola?

Lembremos primeiro o texto central dessa questão: “Deparou o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites no ventre do peixe” (Jonas 1:17).

Toda a reflexão para entendimento desse texto precisa partir da seguinte pergunta: Como saber se Jonas foi realmente um profeta real e não um personagem fictício de uma parábola?

Antes de discutir se o relato é literal ou simbólico, precisamos estabelecer que Jonas foi sim um personagem histórico e não um personagem inventado. Ele é citado na Bíblia, por exemplo, fora do livro que leva seu nome:

“Restabeleceu ele os limites de Israel, desde a entrada de Hamate até ao mar da Planície, segundo a palavra do SENHOR, Deus de Israel, a qual falara por intermédio de seu servo Jonas, filho de Amitai, o profeta, o qual era de Gate-Hefer” (2 Reis 14:25)

Essa referência mostra que Jonas não é uma figura mitológica ou fictícia, mas um profeta que desempenhou um papel significativo na história de Israel. Além do nome dele, veja que temos a citação do nome de seu pai e até da região geográfica de onde ele era (Gate-Hefer)!

Isso fortalece a ideia de que os eventos descritos no livro de Jonas também devem ser levados a sério.

Jonas engolido por um grande peixe: literal ou simbólico?

Uma análise cuidadosa do contexto bíblico é essencial para determinar se um texto é simbólico ou literal. Quando a narrativa é simbólica, a própria linguagem ou contexto aponta para isso (como no caso dos personagens serem fictícios).

No caso de Jonas, não há indicação textual que sugira que a história seja uma figura ou uma parábola. Pelo contrário, as Escrituras tratam o relato como um evento histórico, citando pessoas, a cidade de Nínive, o rei dessa cidade, todos fatos históricos reais!

Jesus Cristo, ao ensinar seus discípulos e confrontar os fariseus, fez referência direta à experiência de Jonas em termos reais:

“Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra” (Mateus 12:40)

Jesus comparou a experiência de Jonas com sua própria morte e ressurreição, eventos reais e cruciais para a fé cristã. Isso reforça a compreensão de que Jonas também viveu um evento real.

Além do que já foi exposto, não podemos esquecer da menção da cidade de Nínive, que durante vários séculos, foi capital do império Assírio. Portanto, também um elemento histórico real do texto:

“Ninivitas se levantarão, no Juízo, com esta geração e a condenarão; porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis aqui está quem é maior do que Jonas” (Mateus 12:41).

Jesus usa o exemplo de Nínive e de Jonas para ilustrar a incredulidade dos seus contemporâneos. Se a história fosse meramente simbólica, a aplicação desse argumento perderia sua força.

O milagre de Jonas dentro de um grande peixe

Uma das maiores dificuldades em aceitar o relato como literal é o aspecto cientificamente inexplicável: como Jonas sobreviveu no ventre de um peixe por três dias e três noites? O texto em Jonas 1:17 afirma:

“Deparou o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites no ventre do peixe” (Jonas 1:17).

Humanamente falando, a sobrevivência seria impossível devido à falta de oxigênio e à presença de ácidos digestivos no estômago do animal. Então, qualquer tentativa de explicação baseada única e exclusivamente na lógica, irá falhar!

Contudo, a Bíblia apresenta o evento como um milagre realizado por Deus. O mesmo Deus que abriu o Mar Vermelho (Êxodo 14:21), fechou a boca dos leões para proteger Daniel (Daniel 6:22) e sustentou o profeta Elias no deserto (1 Reis 17:6) foi quem preservou Jonas.

Mas esse tipo de milagre não é algo exclusivo de narrativas bíblicas! Você já deve ter ouvido casos de pessoas (em nossos tempos) que, milagrosamente, foram curadas e nem os médicos sabem explicar?! Nem por isso essas pessoas e as histórias que viveram deixam de ser verdadeiras, não é mesmo?

Nesses casos, o elemento sobrenatural é essencial para compreender a narrativa. Não se trata de algo natural ou explicável cientificamente, mas de um ato direto de Deus.

A história de Jonas poderia ser um midrash?

Alguns estudiosos interpretam Jonas como uma parábola ou midrash, que são formas literárias comuns na cultura judaica para transmitir lições morais ou espirituais. 

As parábolas, como as usadas por Jesus, são histórias fictícias com o objetivo de ensinar verdades espirituais por meio de comparações. Já os midrashim são interpretações ou expansões das Escrituras que frequentemente utilizam narrativas criativas para esclarecer ou ilustrar aspectos dos textos bíblicos. 

Para esses estudiosos, a narrativa de Jonas poderia ter sido concebida como uma dessas formas, servindo para comunicar a mensagem central de obediência, compaixão divina e arrependimento. 

No entanto, como já percebemos até aqui, não parece haver elementos no texto e contexto que enquadre a história de Jonas em uma história com elementos fictícios! É uma história totalmente real!

Conclusão

A narrativa de Jonas, longe de ser simbólica, é apresentada nas Escrituras como um evento real e histórico. Apesar das dificuldades humanas para compreender os aspectos milagrosos do relato, é fundamental lembrar que a Bíblia é repleta de exemplos de intervenções sobrenaturais de Deus.

Assim como Jonas foi preservado milagrosamente para levar a mensagem de arrependimento a Nínive, Deus continua a realizar Seus planos em nossas vidas, muitas vezes de formas que não conseguimos entender. O mais importante é confiar em Sua soberania e obedecer ao Seu chamado.

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