O verdadeiro nome de Deus na Bíblia que os crentes NÃO USAM!

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |
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Você Pergunta: Qual é o verdadeiro nome de Deus, pelo qual devemos nos dirigir a Ele? A Bíblia fala muito sobre o nome do Senhor, e vejo poucas pessoas falando sobre isso! Percebo que essa é uma questão de muita seriedade e que muitas pessoas não se dirigem a Deus pelo nome Dele, o que, a meu ver, pode ser pecado! O que pode nos dizer sobre isso?

Caro leitor, a questão sobre qual é o verdadeiro nome de Deus e como devemos nos dirigir a Ele é de extrema importância, porém, tem muita gente que se perde e exagera nessa questão, indo além do que a Bíblia ensina!

Muitos se preocupam que, ao não utilizarmos o nome de Deus na forma revelada, possamos estar desrespeitando Deus, nos dirigindo a outro deus ou até mesmo prejudicando nossas orações. 

No entanto, uma análise cuidadosa das Escrituras nos mostra que a comunhão com Deus não está presa exclusivamente em Seu nome revelado, mas na atitude do coração.

Vamos explorar essa questão à luz dos textos bíblicos, especialmente de Êxodo 3:15, e de como diferentes títulos podem expressar nossa comunhão com Deus.

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A revelação do nome de Deus em Êxodo

Em Êxodo 3 temos o famoso encontro de Moisés com Deus na sarça que queimava, mas não era destruída pelo fogo. Ali, o Senhor disse a Moisés:

“Disse Deus ainda mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O SENHOR, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, me enviou a vós outros; este é o meu nome eternamente, e assim serei lembrado de geração em geração” (Êxodo 3:15).

Esse versículo é fundamental para entendermos a revelação do nome de Deus. Onde está escrito “SENHOR” (em letras maiúsculas) na tradução Almeida Revista e Atualizada (ARA) é a representação do tetragrama YHVH (em hebraico), que contém apenas consoantes e, por isso, é considerado impronunciável.

Muitos estudiosos, ao consultarem a Septuaginta (Versão do Antigo Testamento para o grego, feita entre 285 e 150 a.C. em Alexandria, no Egito), interpretam esse nome como “JAVÉ”, enquanto outros preferem o termo “JEOVÁ”, que combina YHVH com as vogais do termo “ADONAI (meu Senhor em hebraico)”. 

No Brasil, a prática mais comum de algumas traduções, é a de traduzir esse nome como “SENHOR” (todas em maiúsculas no Velho Testamento) para evitar confusões e manter a reverência.

A pronúncia do nome de Deus e a comunicação com Ele

Há uma corrente de pensamento que defende que, se não pronunciarmos corretamente o nome de Deus (YHVH), nossas orações não serão ouvidas, que estaremos falando com outros deuses e coisas desse tipo! 

Essa ideia, no entanto, não tem suporte nas Escrituras. Deus é onisciente e conhece perfeitamente os corações dos Seus servos. Ele sabe quando nos voltamos a Ele de forma sincera, independentemente do título (ou nome) que usamos para nos dirigir a Ele.

Um exemplo dessa diversidade no modo de se referir a Deus pode ser encontrado em uma oração do servo do Senhor, Neemias:

“Agora, pois, ó Deus nosso, ó Deus grande, poderoso e temível, que guardas a aliança e a misericórdia, não menosprezes toda a aflição que nos sobreveio, a nós, aos nossos reis, aos nossos príncipes, aos nossos sacerdotes, aos nossos profetas, aos nossos pais e a todo o teu povo, desde os dias dos reis da Assíria até ao dia de hoje” (Neemias 9:32).

Neemias, em sua oração, não utiliza o nome “YHVH”, mas invoca a Deus por títulos que refletem Sua grandeza e poder (Deus grande, Deus nosso). Do mesmo modo, em João 11:41, Jesus, antes de ressuscitar Lázaro, ora a Deus usando “Pai” e não “YHVH”:

“Tiraram, então, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou porque me ouviste” (João 11:41).

Esses exemplos mostram que Deus aceita diversas formas de nos dirigirmos a Ele, desde que nossa atitude seja de reverência e humildade. O que realmente importa não é a nomenclatura exata, mas o estado do coração.

Deus é muito mencionado na Bíblia pelos seus títulos

Vejamos como o apóstolo Pedro se refere a Deus em uma de suas falas:

“É porque o Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os injustos para o Dia de Juízo” (2 Pedro 2:9).

Aqui, a palavra “Senhor” nesse texto é o grego (Kurios) é usada não apenas como um título, mas como um reconhecimento da autoridade e soberania de Deus. 

Essa designação é uma expressão da fé que temos n’Ele e não se restringe ao nome impronunciável YHVH. Assim, quando nos dirigimos a Deus como “Pai”, “Deus todo-poderoso” ou simplesmente “Deus”, estamos utilizando formas de tratamento que são plenamente aceitáveis (usadas na própria Bíblia) e que refletem a nossa fé.

A diversidade títulos na Bíblia

A Bíblia apresenta uma variedade de títulos para Deus, cada um enfatizando diferentes aspectos de Sua natureza. Por exemplo:

  • “Deus dos nossos pais” – usado para enfatizar a continuidade da aliança com Abraão, Isaque e Jacó.
  • “Pai” – utilizado por Jesus e por seus discípulos, enfatizando a intimidade e a relação de amor e cuidado (ver, por exemplo, Mateus 6:9, onde Jesus ensina a orar “Pai nosso”).
  • “Deus Todo-Poderoso” – um título que ressalta a soberania e a autoridade de Deus sobre toda a criação.

Esses títulos demonstram que Deus se revela de diversas maneiras, e que a comunicação com Ele não se limita ao uso exclusivo do nome YHVH. 

O que Deus valoriza é a sinceridade, a reverência e a humildade com que nos aproximamos d’Ele, independentemente da forma exata que usamos para nos dirigir a Ele.

A importância de uma relação sincera com Deus

O fato de que alguns acreditam que é obrigatório usar o nome “YHVH” para que nossas orações sejam ouvidas reflete uma compreensão superficial da soberania divina. Deus, que é onisciente e que conhece cada coração, não se apega a uma forma específica de comunicação. 

Ele valoriza a verdade interior e o relacionamento sincero com Seus servos. Quando oramos a Deus, o que realmente importa é o espírito com que nos aproximamos, e não a formulação exata das palavras.

O exemplo de Neemias e de Jesus demonstra que a comunicação com Deus pode ocorrer de maneiras diversas. O que unifica essas orações é a atitude de fé, confiança e humildade, não a repetição de um nome sagrado. Deus conhece nossas intenções e sabe reconhecer o nosso coração, independentemente de como o nome é pronunciado.

Conclusão

Em conclusão, o verdadeiro nome de Deus, revelado em Êxodo 3:15, é o tetragrama YHVH, que na tradição cristã é frequentemente representado por “SENHOR” em letras maiúsculas na versão ARA. A pronúncia mais aceita é JAVÉ, mas alguns usam também JEOVÁ como uma forma de expressão esse nome.

Entretanto, não existe uma exigência bíblica de que nos dirijamos a Deus usando exclusivamente esse nome. Ao longo das Escrituras, vemos que Deus aceita diversas formas de nos dirigirmos a Ele – como Pai, Deus Todo-Poderoso ou simplesmente Deus – desde que nossa atitude seja de reverência e humildade.

A salvação não depende de como pronunciamos ou utilizamos o nome de Deus, mas da sinceridade do nosso relacionamento com Ele. Deus conhece cada coração e, por isso, valoriza a fé e o amor que manifestamos em nossas orações, independentemente da nomenclatura usada. 

Assim, a diversidade de títulos que apontam para Deus reflete a riqueza da revelação do Senhor e nos ensina que o importante é a qualidade da nossa comunhão com o Criador.

Que possamos, então, nos aproximar de Deus com o coração humilde, sabendo que Ele nos ouve e que nossa fé é demonstrada não pela exatidão das palavras, mas pela sinceridade de nossa adoração.

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