Católicos e pessoas de outras igrejas podem ser rebatizados?

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |
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Você Pergunta: Eu fui minha vida toda da Igreja Católica e fui batizada na infância ali. Agora, estou com 52 anos, comecei a conhecer melhor a Bíblia e resolvi ir à igreja evangélica. Meu pastor me aconselhou a me batizar novamente, porém, o batismo não é um só? Não é isso que a Bíblia diz em Efésios 4:5? Quem está certo, eu ou meu pastor?

Caro leitor, a questão do batismo tem sido central na história do cristianismo, marcando a integração do novo convertido em meio a comunidade cristã.

Muitos acreditam que o batismo (independente de onde tenha sido feito) é um rito único e definitivo, conforme ensinado em Efésios 4:5:

“Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo” (Efésios 4:5).

No entanto, para aqueles que foram batizados, na infância ou não, fora de igrejas consideradas evangélicas, surgem dúvidas quando são orientados a se submeter ao batismo novamente. 

Afinal, se o batismo é único, por que haveria a necessidade de um novo batismo? Para responder essa pergunta, é importante analisar o verdadeiro significado do batismo, os ensinamentos do Novo Testamento e as diferenças entre as doutrinas.

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O mandamento do batismo na Bíblia

Jesus ordenou que seus discípulos fizessem discípulos de todas as nações e os batizassem:

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28:19).

Esse mandato ressalta que o batismo é o sinal da entrada na aliança com Deus – uma iniciação à nova vida em Cristo, que deve ser precedida pelo ensino, pela fé e pelo arrependimento. 

A Bíblia ensina que o batismo não é um mero ritual (apesar de ser simbólico), mas um ato de obediência e identificação com a obra redentora de Jesus. Porém, o batismo não salva a pessoa!

Isso mostra que o batismo instituído por Jesus não é qualquer batismo e não pode ser feito de qualquer jeito, da forma como as pessoas acham que é certo!

Diferenças entre batismos

Apesar de várias tradições cristãs realizarem batismos, nem todos são compreendidos da mesma maneira.

A doutrina católica, por exemplo, atribui ao batismo o poder de conceder a salvação, mesmo para crianças, baseando-se em uma teologia sacramental onde o batismo é visto como um meio eficaz de graça que, uma vez administrado na vida da pessoa, não precisa ser repetido. 

Essa prática se apoia na ideia de que, ao ser batizada, a pessoa é incorporada à igreja e recebe a salvação automaticamente, sem a necessidade de uma compreensão consciente ou de arrependimento prévio.

É evidente que esse pensamento não condiz com o batismo bíblico, por isso, o batismo católico não é considerado pelos protestantes como sendo um batismo correto e aceito!

Mas existe algum exemplo na Bíblia da realização de um batismo depois que a pessoa já tinha recebido um batismo? Ou seja, um rebatismo? Sim, existe!

O rebatismo de discípulos de João Batista

Em Atos 19:3-5, Paulo encontra algumas pessoas que haviam sido batizadas “no batismo de João” e investiga detalhadamente os fatos a respeito delas:

“Então, Paulo perguntou: Em que, pois, fostes batizados? Responderam: No batismo de João” (Atos 19:3).

Observe que na sequência Paulo explica a eles sobre o batismo de João e sobre o batismo ordenado por Jesus:

“Disse-lhes Paulo: João realizou batismo de arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que vinha depois dele, a saber, em Jesus” (Atos 19:4).

Ou seja, o batismo de João não era errado, porém, apontava para alguém que daria as instruções definitivas, ou seja, Jesus. Sendo assim, Paulo não hesita em rebatizar essas pessoas:

“Eles, tendo ouvido isto, foram batizados em o nome do Senhor Jesus” (Atos 19:5).

Essas passagens demonstram que o batismo instituído por Jesus – que vai além do arrependimento pregado por João Batista – é o batismo que o Espírito Santo confirma e que deve ser o padrão para a iniciação cristã. 

A implicação é que os batismos realizados sob doutrinas que não refletem essa compreensão – como o batismo infantil que salva a criança – na tradição católica – não correspondem ao batismo que a Bíblia ensina e, portanto, não cumprem o seu propósito conforme ensinado nas Escrituras.

O batismo na perspectiva protestante

Se alguém foi batizado sob uma doutrina que não enfatiza aquilo que a Bíblia ensina, esse batismo não reflete o verdadeiro batismo cristão, e, portanto, um novo batismo é aconselhado para que o crente se identifique verdadeiramente com a nova aliança em Cristo.

O exemplo em Atos 19 mostra que, ao descobrir que alguns haviam sido batizados no batismo de arrependimento de João, Paulo os instruiu a serem batizados “em nome do Senhor Jesus”.

Essa ação visa assegurar que todos os crentes participem plenamente do batismo instituído por Cristo, o qual é o selo da fé e o sinal (externo) de que a pessoa foi verdadeiramente transformada pela graça.

Por que a necessidade de um novo batismo?

Para muitos que deixam a Igreja Católica e se juntam à igreja evangélica, o “novo batismo” não é visto como uma repetição do mesmo rito, mas como um rito feito da forma correta, de acordo com as ordens e significados do batismo bíblico.

O batismo evangélico enfatiza que a salvação é um dom da graça, acessível somente através da fé em Jesus Cristo. Ele é um ato de obediência que demonstra a nova vida do crente, conforme instruído por Jesus em Mateus 28:19 e reafirmado em Atos 19. 

Portanto, o rebatismo para um ex-católico que passa a compreender melhor a mensagem do Evangelho é uma expressão legítima de sua renovada fé e não há nenhum erro em ser realizado.

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