A Bíblia não manda a esposa amar o marido em nenhum versículo?

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |
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Você Pergunta: Eu vi um vídeo na internet em que um pastor diz que, na Bíblia, não há nenhum versículo que manda a esposa amar o marido, mas há versículos que mandam o marido amar a esposa. Confesso que fiquei um pouco confuso, pois parece que a mulher não teria, então, a obrigação de amar o esposo. Pode fazer um estudo para esclarecer como isso funciona?

O Novo Testamento apresenta diversos conselhos práticos (e mandamentos) para os casais, direcionados tanto para o marido quanto para a esposa. Relembro dois dos conselhos mais famosos:

Para a mulher, Paulo escreveu: 

“As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor” (Efésios 5:22). 

Para o homem temos o seguinte:

“Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5:25). 

Essa dupla orientação, aliada a outros ensinamentos, leva muitos a questionar: por que a Bíblia não manda explicitamente que a mulher ame o seu marido, mas manda que o marido ame a esposa? Isso significaria que não há uma obrigação para a mulher amar o esposo? E ainda mais: Por que a Bíblia usa o termo submissão para a mulher e não dá a ela uma ordem direta para amar seu marido?

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A ausência de um mandamento direto e a interpretação do amor

De fato, não há um versículo que diga: “mulheres, amem seus maridos”. Essa ausência de uma ordem específica pode levar a interpretações equivocadas, como a ideia de que o amor da esposa seria opcional ou apenas condicionado ao amor do marido, ou seja, apenas uma resposta ao amor dele.

No entanto, essa visão simplista não condiz com a complexidade do ensino bíblico sobre o casamento.

A Bíblia instrui a mulher a ser submissa em vários textos (Efésios 5:22, 1 Pedro 3:1, Colossenses 3:18) e a respeitar o marido (Efésios 5:33). Mas como essa submissão e respeito se manifestariam sem o amor? 

A submissão bíblica não é servidão vazia ou aceitar exploração, mas uma escolha voluntária de cooperar e compartilhar a missão do casal, com o marido exercendo a liderança. Essa escolha, para ser genuína, precisa ser motivada pelo amor a Deus e ao esposo. Não há outro caminho!

O amor da esposa é apenas uma resposta ao amor do marido?

Alguns argumentam que a submissão da esposa seria apenas uma resposta ao amor sacrificial do marido, como o de Cristo pela igreja. No entanto, 1 Pedro 3:1 nos mostra que a submissão da esposa pode impactar positivamente até mesmo maridos descrentes: 

“Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa” (1 Pedro 3:1).

Esses maridos, que não conhecem a Cristo, dificilmente exibiriam as qualidades de um esposo cristão (como o biblicamente esperado). Como suas esposas seriam submissas mesmo sem ter o amor deles como aquele amor sacrificial de Cristo? Através do amor, não da paixão efêmera, mas do amor que decide amar e superar obstáculos!

Portanto, o amor da esposa, em todos os casos, é uma base importante e necessária para que ela consiga ser a esposa que a Bíblia manda! Talvez seja por isso que a Bíblia omite uma ordem direta para ela amar! Pois é algo muito óbvio dentro do ensino sobre submissão!

A submissão “como ao Senhor” e a centralidade do amor

Paulo compara a submissão da esposa à submissão a Deus: “As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor” (Efésios 5:22). 

Essa comparação sugere que a submissão ao marido deve ser motivada pelo mesmo tipo de amor que leva uma mulher serva do Senhor a obedecer a Deus. Uma submissão sem amor seria mera formalidade (quem sabe até fingimento), sem o coração por trás.

Sabemos que existem submissões fingidas, talvez até forçadas, sem amor, mas não é desse tipo que a Bíblia fala!

Portanto, mesmo sem um mandamento direto, o amor é essencial para a vivência do casamento segundo os princípios bíblicos. A submissão e o respeito, ordenados às esposas, só podem ser plenamente realizados através do amor genuíno. Ele não é opcional!

Considerações adicionais

É importante ressaltar que o amor no casamento é um amor de aliança, um compromisso de fidelidade e cuidado mútuo. Ele se manifesta em ações concretas, como o respeito, a valorização, o perdão e o apoio incondicional.

Além disso, o amor conjugal é um reflexo do amor de Deus por nós. Ele é paciente, bondoso, não egoísta e persevera em todas as circunstâncias (1 Coríntios 13:4-7).

Esses aspectos são esperados tanto da esposa quanto do marido. O marido, como líder constituído pelo Senhor, deve ter esse amor sacrificial em suas ações. E isso é mandamento direto para ele.

A esposa, ainda que não tenha um mandamento direto, também está debaixo dessa obrigação, pois a submissão orientada a ela, só é possível de forma plena com o exercício do amor “como ao Senhor”.

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