Por que a Bíblia chama morcegos de aves e lebres de ruminantes?

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |
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Você Pergunta: No livro de Levítico me chamou a atenção que nas leis alimentares morcegos são chamados de aves e lebres de ruminantes. Sabemos que isso não é o correto. Nesse caso temos um erro na Bíblia? Como podemos harmonizar esse erro com o fato de dizermos que a Bíblia não erra? Seria algum erro de tradução?

Caro leitor, sua observação foi importante e nos ajudará a explicar uma questão interessante que consta na Bíblia e que tem sido usada por muitos críticos da Bíblia Sagrada para tentar macular a Palavra de Deus.

Será que dessa vez eles vão conseguir? Penso que não! Vejamos:

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Por que a Bíblia chama morcegos de aves e lebres de ruminantes?

(1) Na Bíblia realmente consta, na seção que trata sobre as regras alimentares que Deus estabeleceu para o povo de Israel, o morcego sendo enquadrado como uma ave:

Das aves, estas abominareis; não se comerão, serão abominação: a águia, o quebrantosso e a águia marinha; o milhano e o falcão, segundo a sua espécie, todo corvo, segundo a sua espécie, o avestruz, a coruja, a gaivota, o gavião, segundo a sua espécie, o mocho, o corvo marinho, a íbis, a gralha, o pelicano, o abutre, a cegonha, a garça, segundo a sua espécie, a poupa e o morcego” (Levítico 11:13-19).

Temos também a menção da lebre (uma espécie de coelho selvagem) sendo enquadrada da lista de ruminantes: “a lebre, porque rumina, mas não tem as unhas fendidas; esta vos será imunda” (Levítico 11:6).

O que confunde muitas pessoas é o fato de que o morcego não é uma ave, mas um mamífero, e a lebre não é um ruminante.

A Bíblia teria errado ao enquadrar o morcego como ave e a lebre como ruminante?

(2) O grande erro de interpretação dos que acusam o texto bíblico de estar errado é aplicar os conhecimentos existentes em nossas épocas a textos que foram escritos, como no caso das leis do Antigo Testamento, especialmente o livro de Levítico, escrito por volta de 1446-1406 a.C.

Seria mais ou menos como exigir que as pessoas que viveram há 1000 anos conhecessem o funcionamento de um avião antes dele ser inventado.

Isso porque muitas nomenclaturas de classes, de grupos de animais, só foram realizadas em tempos próximos do que vivemos. Ou seja, no passado bíblico, eles nem imaginavam essas classificações!

(3) Quando Moisés escreve as leis que recebe de Deus para que o povo lesse e seguisse, Ele emprega conhecimentos existentes em sua época para que houvesse compreensão.

Quando analisamos as leis alimentares, observamos que elas são baseadas em observações externas. Por exemplo, apenas peixes que tinham escamas e barbatanas podiam ser comidos:

“De todos os animais que há nas águas comereis os seguintes: todo o que tem barbatanas e escamas, nos mares e nos rios; esses comereis” (Levítico 11:9).

Essa era a forma possível do povo identificar simplificadamente os animais puros e imundos e saber qual podiam comer.

(4) Quando a Bíblia inclui morcegos entre o grupo de aves está claramente agrupando animais que tem certa característica clara e perceptível, que é voar.

Não se tinha naquela época conhecimento tal qual temos hoje em dia a respeito de características tão detalhadas da biologia animal.

Daí o morcego, segundo o conhecimento da época, estar listado entre aves devido a sua característica principal ser semelhante a delas.

(5) As lebres, tais como os ruminantes (animais que ficam como que mastigando frequentemente um alimento, devido seu processo de digestão), também tem uma característica de ficar como que mastigando o alimento de forma frequente.

Externamente a lebre parece com os ruminantes na sua forma de comer, mas internamente (hoje em dia) sabemos que ela não rumina. A boa regra de interpretação ensina que um texto deve ser interpretado à luz de seu contexto.

No contexto das leis, a lebre entra em um grupo de animais com a mesma característica e essa característica era facilmente identificada visualmente naquela época.

(6) Além disso, não era objetivo do texto bíblico ensinar biologia. O objetivo era trazer leis alimentares ao povo, que deveria conseguir identificar de forma simples o que era ou não proibido.

Daí os animais serem agrupados por características peculiares. Seria no mínimo insensatez querer que o texto bíblico trouxesse nele conhecimentos que ainda não existiam de forma plena como, por exemplo, o funcionamento do sistema digestivo dos ruminantes.

(7) Dessa forma, fica claro que não temos um erro na Bíblia se considerarmos o texto analisado à luz de sua época e à luz de seu propósito.

E ainda fica também claro que aqueles que buscam manipular o texto bíblico para insinuar contradições que minimizem a autoridade da Palavra de Deus, acabam “caindo do cavalo” mais uma vez, pois sua manipulação não consegue resistir a mais simples análise textual conforme demonstramos aqui.

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