As águas do Rio Nilo se transformaram em sangue humano de verdade?

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |
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Você Pergunta: Estou estudando as 10 pragas enviadas sobre o Egito e fiquei refletindo se Deus realmente transformou todas aquelas águas em sangue humano de verdade ou se seria sangue de animais ou algo que parecia sangue. Será que é possível, analisando o contexto, sabermos disso? Pois como o Egito iria sobreviver se toda a água virou sangue?

Caro leitor, sim, a meu ver, é possível saber se as águas do Egito foram transformadas em sangue humano ou não, analisando o contexto da narrativa. Alguns detalhes ali nos indicam uma boa direção do que Deus fez quando enviou essa praga.

Inclusive, quero mostrar neste estudo que, a meu ver, não teria como essa praga ser sangue humano de verdade, de acordo com o texto que temos em Êxodo e com alguns detalhes citados nele.

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As águas do Nilo viraram sangue humano de verdade?

(1) Vamos começar analisando a ameaça que Deus fez a Faraó, através de Moisés e Arão:

“Assim diz o SENHOR: Nisto saberás que eu sou o SENHOR: com este bordão que tenho na mão ferirei as águas do rio, e se tornarão em sangue. Os peixes que estão no rio morrerão, o rio cheirará mal, e os egípcios terão nojo de beber água do rio” (Êxodo 7:17-18).

O que podemos observar inicialmente é que o texto menciona a palavra “sangue”. No hebraico, a palavra é “dam”. Serve para qualquer tipo de sangue, seja humano, seja de animais.

Também pode ser usada em um sentido figurado, como quando Judá falou a respeito de “esconder o sangue” de José, significando que não haveria proveito em matar o irmão deles:

“Então, disse Judá a seus irmãos: De que nos aproveita matar o nosso irmão e esconder-lhe o sangue?” (Gênesis 37:26).

Voltando ao nosso texto base, é evidente que, nessa época, eles não tinham condições de examinar a água através de um exame laboratorial para determinar exatamente o que era ali. A observação, o toque e o cheiro eram recursos para identificar coisas da melhor forma possível para tentar explicá-las.

Observe que o texto explica que a praga faria os peixes do rio morrerem, haveria mau cheiro e a água daria nojo, ou seja, seria difícil consumi-la (mas não impossível).

Percebemos também no texto que havia uma extensão muito grande dessa praga, que atingiria basicamente todas as fontes de água no Egito:

“Disse mais o SENHOR a Moisés: Dize a Arão: toma o teu bordão e estende a mão sobre as águas do Egito, sobre os seus rios, sobre os seus canais, sobre as suas lagoas e sobre todos os seus reservatórios, para que se tornem em sangue; haja sangue em toda a terra do Egito, tanto nos vasos de madeira como nos de pedra” (Êxodo 7:19).

Como não temos no texto qualquer diferenciação entre egípcios e israelitas, essa praga parece ter atingido também o povo de Deus em algum nível. Ou seja, os israelitas também teriam dificuldades com o abastecimento de água nesse período, além das outras problemáticas por conta da destruição do equilíbrio ambiental no rio e em outros locais que tinham águas.

O texto ainda diz que essa praga durou sete dias: “Assim se passaram sete dias, depois que o SENHOR feriu o rio” (Êxodo 7:25).

Agora pensemos um pouco sobre por que parece mais provável que a água não tenha se transformado em sangue humano de verdade, mas que tenha sido contaminada com algo que deu aspecto de sangue à água.

(2) Todas as águas do Egito se transformando em sangue humano de verdade impossibilitaria as outras pragas que temos na sequência, pois toda a vida humana e animal teria graves problemas em sobreviver por esses 7 dias citados.

Inclusive, o próprio povo de Deus certamente teria graves problemas, já que era escravo e seria impensável ficar sete dias sem beber água. Pensemos em crianças, idosos, pessoas doentes. Isso realmente traria uma destruição maior do que o texto nos mostra!

Essa conclusão se deve ao fato de ser uma tarefa quase impossível, considerando a época que estamos analisando, que eles conseguissem filtrar sangue de verdade (que coagula muito rápido)!

O sangue humano tem uma química de difícil filtragem, ou seja, tirar a água do sangue podre, coagulado, e transformá-la em potável não seria uma tarefa possível naquele contexto!

(3) Mas como os egípcios e os israelitas sobreviveram a essa praga, mesmo que ela não fosse sangue humano real? Essa resposta está no texto:

“Todos os egípcios cavaram junto ao rio para encontrar água que beber, pois das águas do rio não podiam beber” (Êxodo 7:24).

O que temos aqui, possivelmente, é um processo de filtragem que eles conseguiram fazer. Isso nos mostra que a água não ficou venenosa; antes, podia ser filtrada e bebida, com processos já conhecidos à época. Foi uma praga para mostrar a grandeza do poder de Deus, mas não para destruir o Egito em larga escala nesse começo das pragas!

Como já disse, seria impossível que eles filtrassem sangue humano de verdade, que coagula em pouquíssimo tempo, para toda a população e conseguissem beber. Seria, certamente, a destruição total do Egito em poucos dias!

Isso parece apontar para algum tipo de alga ou organismo que se multiplicou na água a tal ponto que ela ficou vermelha como sangue. Porém, ela ainda podia ser filtrada e usada, o que possibilitou a continuidade da vida.

Após algum tempo, essa condição na água foi sendo dissolvida a tal ponto que voltou ao seu normal. Você percebe no texto que as outras pragas chegam uma a uma e essa praga nas águas não é mais mencionada, o que parece indicar que ela teve esse tempo curto de sete dias e depois foi retornando ao seu normal.

Sangue humano ficaria coagulado no rio e nos canais, o que geraria problemáticas bem extensas em estragos e em tempo!

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