O que significa quando Salomão diz que tudo é vaidade e correr atrás do vento?

Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |
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Você Pergunta: Quando a Bíblia diz, nos escritos de Salomão, que tudo é vaidade, o que isso significa exatamente? Por exemplo, fazer o bem seria vaidade também? Obedecer a Deus, fazer o que é certo nas situações da vida. Como isso seria vaidade, já que ele diz que tudo é vaidade? Pode me ajudar a compreender esse versículo?

“Vaidade de vaidades, diz o Pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade” (Eclesiastes 1:2).

Caro leitor, a frase “Vaidade de vaidades, tudo é vaidade” de Eclesiastes 1:2, escrita pelo rei Salomão, é uma das mais conhecidas da Bíblia e, ao mesmo tempo, uma das mais intrigantes.

Quando lemos essas palavras, podemos ficar com a impressão de que nada na vida tem valor, nem mesmo nossas boas ações. Mas será que é isso que Salomão quis dizer? Vamos estudar juntos para esclarecer essa questão à luz do contexto bíblico.

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Vaidade de vaidades, tudo é vaidade!

(1) O livro de Eclesiastes foi escrito por Salomão, o homem mais sábio que já viveu segundo a Bíblia (1 Reis 3:12). Provavelmente, ele escreveu o livro em seus últimos anos de vida, refletindo sobre tudo o que experimentou e realizou. Durante sua trajetória, Salomão teve riquezas incomparáveis, sabedoria e prazer, mas chegou à conclusão de que todas essas coisas, quando vividas sem Deus, eram vazias e sem sentido.

É por isso que ele começa seu escrito afirmando: “Vaidade de vaidades, diz o Pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade” (Eclesiastes 1:2).

Para entender essa declaração, precisamos começar pela palavra “vaidade” no original hebraico, que é bem diferente em significado da “vaidade” que a maioria das pessoas tem em mente.

(2) No hebraico, a palavra usada para “vaidade” é hebel”. Literalmente, hebel significa “vapor” ou “sopro”, transmitindo a ideia de algo transitório, efêmero, sem substância. Imagine um vapor que aparece por um momento e logo desaparece.

Salomão utiliza essa palavra para descrever a fragilidade e a transitoriedade das atividades humanas quando vividas sem um propósito eterno, dissociadas de Deus.

Portanto, a “vaidade” mencionada por Salomão não tem a ver com o conceito moderno de vaidade, como excesso de preocupação com a aparência para chamar a atenção. Aqui, a ideia central é a futilidade das coisas terrenas quando desconectadas de Deus.

Tudo é vaidade mesmo?

(3) Quando Salomão afirma que “tudo é vaidade”, ele não está dizendo que todas as coisas no mundo são inúteis. Ele está se referindo às atividades humanas “debaixo do sol” (Eclesiastes 1:3), ou seja, às ações e esforços que têm apenas um propósito terreno, sem ligação com Deus.

Vejamos o que ele diz:

“Que proveito tem o homem de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?” (Eclesiastes 1:3).

Salomão reflete sobre o trabalho árduo, as riquezas acumuladas e os prazeres da vida. Quando essas coisas são vistas como um fim em si mesmas, elas se tornam cansativas e frustrantes. Ele explica:

“Também aborreci todo o meu trabalho, com que me afadiguei debaixo do sol, visto que o seu ganho eu havia de deixar a quem viesse depois de mim” (Eclesiastes 2:18).

Salomão percebe que, por mais que alguém se esforce, tudo o que acumulou será deixado para outros. Esse ciclo acaba gerando um sentimento de vazio.

(4) Salomão está nos mostrando como a vida parece quando vista de uma perspectiva sem Deus. Um homem que vive apenas para seus prazeres, lucros ou conquistas terrenas acabará sentindo que tudo é transitório e sem valor duradouro.

Porém, observamos que Jesus dá um tipo de antídoto para essa forma de vida, revelando a forma correta de fazer as coisas e a forma a ser evitada:

“Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corroem, e onde ladrões não escavam nem roubam” (Mateus 6:19-20).

Observe que Jesus nos ensina que nossas ações precisam estar conectadas ao Reino de Deus, pois apenas o que é feito para Ele terá valor eterno.

(5) Embora Salomão pareça pessimista em muitos momentos, seu objetivo não é desencorajar a vida. Pelo contrário, ele está nos guiando a uma verdade maior: a vida só faz sentido quando Deus é o centro.

No final do livro, ele conclui com um conselho claro e poderoso:

“De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem” (Eclesiastes 12:13).

Salomão reconhece que, sem Deus, tudo é “hebel” — vapor, futilidade. Mas, quando nossas ações têm como propósito glorificar a Deus, elas ganham significado eterno.

(6) Assim, observando a pergunta: “Fazer o bem seria vaidade também?”. Podemos entender que  de forma nenhuma! Fazer o bem e obedecer a Deus não são vaidades no sentido descrito por Salomão. Pelo contrário, essas ações têm valor eterno quando feitas com o coração voltado para Deus (são tesouros no céu).

Salomão não condena o trabalho, o prazer ou as realizações em si, mas a busca dessas coisas como fim último da vida. Quando nossas ações são realizadas em obediência a Deus e com o propósito de glorificá-Lo, elas se tornam parte de um plano maior e eterno.

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