Jesus tumultua um enterro
A dor dela era muito grande. Além de ter perdido o marido tempos atrás e ter ficado viúva, agora morre o seu único filho, a razão da sua vida. As pessoas estavam tristes e acompanhavam o sofrimento dessa mãe que agora precisaria reunir forças para enterrar seu único filho e prosseguir com a sua vida. “Como se aproximasse da porta da cidade, eis que saía o enterro do filho único de uma viúva; e grande multidão da cidade ia com ela.” (Lc 7. 12)
No meio do caminho apareceu um homem para tumultuar o enterro; Ele se chamava Jesus. Por que Ele repreende a mãe dizendo para que ela não chore? Porventura Ele quer tumultuar um momento já tão sofrido? “Vendo-a, o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chores!” (Lc 7. 13)
Certamente Ele está louco! Para que parar o enterro? É melhor ir logo e enterrar esse menino e diminuir a dor da mãe! Dar ordens a um morto para que levante? Jesus está louco! Para que tumultuar um momento tão doloroso? “Chegando-se, [Jesus] tocou o esquife e, parando os que o conduziam, disse: Jovem, eu te mando: levanta-te!” (Lc 7. 14)
Às vezes não compreendemos a direção que Deus dá às coisas. Costumamos julgar com a nossa pequenez e superficialidade. A fé nos chama a ir além dos nossos vãos “achismos” e crer que Jesus Cristo é o nosso socorro bem presente nas tribulações, que Jesus Cristo está conosco nas dificuldades e nos maiores problemas que possamos enfrentar.
Aquele que estava inicialmente tumultuando o enterro, agora é glorificado por aqueles que não tinham antes colocado a fé Nele. “Sentou-se o que estivera morto e passou a falar; e Jesus o restituiu a sua mãe. Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: Grande profeta se levantou entre nós; e: Deus visitou o seu povo.” (Lc 7. 15-16)
Tudo que acontece está dentro dos propósitos de Deus, até os sofrimentos. Jesus foi glorificado e a Palavra de Deus se espalhou através da história dessa viúva e da intervenção de Jesus em sua vida. “Esta notícia a respeito dele divulgou-se por toda a Judéia e por toda a circunvizinhança.” (Lc 7. 17)
Nos maiores sofrimentos Jesus também está presente conduzindo seus planos para abençoar as nossas vidas e para glorificar o Seu nome.