7 razões por que sou dizimista fiel
Você Pergunta: Vi um vídeo seu falando a respeito de dízimos e ofertas. Entendi o que foi explicado ali, porém, eu não vejo razão nenhuma hoje em dia para ficar dando dinheiro para pastores e igrejas. Isso é coisa da Lei e não da graça. Por isso, tenho várias razões para não dar nenhum centavo para esse tipo de coisa! Se contribuir é de coração e eu não quero, então, não faço e Deus me respeita nisso!
As discussões sobre o dízimo nos últimos tempos têm sido muito acaloradas. Alguns defendem que temos de ser dizimistas, outros que não temos de ser dizimistas.
Muitas controvérsias se levantam sobre esse tema todos os dias. Por isso, decidi expor sete motivos que me fazem ser dizimista já há mais de 25 anos e que me fazem continuar com essa prática.
Esses são os meus motivos, que sustento na análise abaixo. Confesso que tenho até mais motivos para expor, mas esses sete me são suficientes. Observação: Eu não sou pastor e também não vivo sustentado pela igreja. Essas observações se fazem necessárias para que alguns não digam que estou defendendo uma causa própria.
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Razões por que eu sou dizimista
Razão 1 – A Bíblia não me proíbe a contribuir com a porcentagem que eu quiser!
Não existe qualquer proibição na palavra de Deus que condene alguém por contribuir com 10% de seus ganhos para a obra de Deus.
Alguém pode achar para mim algum verso do Novo Testamento que proíba um servo de Deus a contribuir dessa forma, seja lá o nome que você dê a isso, seja dízimo, seja oferta, ou outro!
Se não existe proibição a essa prática e, que eu saiba, ela não fere qualquer mandamento, por que eu não poderia ser dizimista e contribuir com a obra de Deus?
Ah, mas o dízimo é da Lei! Ok, troque, então, a palavra dízimo pela palavra oferta! Agora já estou liberado para ofertar 10% de meus ganhos?
Razão 2 – A Bíblia não obriga ninguém a nada, a lei do amor é maior
No corpo de Cristo ninguém é obrigado a nada. Não sou obrigado a amar, não sou obrigado a perdoar, não sou obrigado a contribuir.
Porém, sabemos, os discípulos (verdadeiros) do Senhor devem gerar certos frutos bons em suas vidas (Mateus 12:33).
Não me parece ter bons frutos uma pessoa que não ama, que não perdoa, que não contribui para a obra com o que é e o que tem e pode!
A lei do amor é muito superior a lei da obrigação, pois a lei do amor faz muito mais e vai muito além. Parece-me bem claro que foi isso que ocorreu com os crentes da Macedônia, elogiados por Paulo:
“Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos” (2 Coríntios 8:3-4).
Enquanto alguns hoje em dia tem pedido para não fazer nada, para fazer menos, eles pediam para contribuir até mesmo acima de suas posses. Se isso não é amor pela obra, não sei o que é!
Razão 3 – Se Deus me deu condições para ser dizimista por que não serei?
Se eu posso ser dizimista, reconheço eu, não é por minha própria força, mas pela força e graça de Deus sobre a minha vida, conforme me ensina em Deuteronômio 8:17-18 “Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê”.
Dessa forma, tendo eu possibilidades dadas por Deus de contribuir para a obra, por que não o faria? Que motivo justo e sustentável diante de Deus eu teria para não o fazer?
Se eu for avarento, omisso, fechar os olhos para a obra de Deus; se eu for fingido, hipócrita, não estaria pecando diante de Deus sendo assim para não contribuir?
Razão 4 – Não vou fazer menos do que os servos de Deus fizeram no passado
Se Deus tem me dado condições, por que razão eu contribuiria menos do que os servos de Deus que traziam seus dízimos no passado, na aliança imperfeita da Lei?
Agora estou debaixo de uma aliança superior, a aliança da graça de Cristo, sendo assim, eu teria que ter um ótimo e justificável motivo para fazer menos pela obra do Senhor e não pecar com isso, mas ainda não encontrei qualquer motivo plausível que me justifique fazer menos do que eles fizeram.
Razão 5 – É minha obrigação cooperar com a obra de Deus
A obra de Deus, e quando falo obra de Deus estou falando da verdadeira obra de Deus e não da obra que os aproveitadores tem feito por aí, deve ter a minha colaboração:
Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós (1 Coríntios 3:9)
É isso que a Bíblia nos ensina. A Obra de Deus que o corpo de Cristo faz nesse mundo é bem ampla e cabe ao corpo de Cristo prover todos os recursos, tanto os morais, quanto os financeiros e outros, para que a obra seja feita.
Por isso, sou dizimista fiel, fazendo aquilo que está em minhas mãos fazer, fazendo a minha parte. Não fazendo menos do que eu posso, o que seria um erro.
Aliás, sempre que posso faço como a igreja primitiva e vou além de 10%, tento fazer o que Deus me deu condições para fazer (não falo isso para me gabar, apenas para mostrar que não existem limites para contribuirmos com a obra em todos os sentidos possíveis, inclusive financeiros).
Razão 6 – Não posso fazer menos do que posso, pois estaria pecando
Se Deus me deu condições, se posso ser um dizimista fiel e não faço isso, qual seria o motivo? Seria um motivo justo?
Eu posso muito bem pecar por ser avarento quando posso contribuir e não o faço apenas para, de forma egoísta, reter algo que eu poderia disponibilizar para o bem da obra.
Posso ser também omisso, quando tiro meu corpo fora como se não tivesse qualquer responsabilidade com a obra de Deus, não só financeiramente, mas também em outros sentidos.
Posso pecar por falta de amor, em não estender minhas mãos aos necessitados para reter cada vez mais para mim mesmo.
Posso pecar também por ser um mal administrador e não usar corretamente os recursos que Deus me dá. Enfim, os pecados de quem não faz a sua parte podem ser diversos.
Razão 7 – Minha igreja aplica os recursos no reino
Eu não sou do tipo que contribuo para a obra e fecho os olhos. É importante saber se realmente a contribuição está sendo aplicada no reino de Deus.
Minha igreja faz isso, presta contas, e assim posso verificar onde estão sendo aplicados os recursos e participar disso ativamente.
Vendo essa retidão, e considerando os outros pontos que expus, tenho motivação suficiente para manter minha prática e, pela graça de Deus, pela prosperidade que Deus pode me dar, fazer ainda muito mais pela obra em todos os sentidos, envolvendo-me de verdade na obra com 100% do meu ser e não apenas com meu bolso.
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